Teve festa para compensar aquele Reveillon que não virou o ano (aqui para os desatualizados). Festa 0800 para todos que compraram ingressos para a festa embargada do dia 31/12 (devidamente ressarcidos, devo mencionar). Comida e bebida à vontade. Regado mesmo. Sem miséria. Os poucos ingressos vendidos (para acompanhantes dos convidados originais) seriam destinados a uma instituição filantrópica. Teve show de quase 3 horas da Celebrare. O chato foi ter que cantar “Parabéns pra Você” pro Romário que, aparentemente, estava por lá também. Mas valeu muito a pena desvirar ostra e sair um pouquinho. Pela comida, pela bebida, pela música e, é claro, pela companhia. Meninas Super-Poderosas, avante!
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Teve Lapa. Conseqüentemente, teve papo furado, samba e cerveja. Teve conversa séria também, de apertar o coração, mas de reafirmar amor e amizade. Teve até briguinha e esporro (merecido, mas doído) que passou mais ou menos rapidinho. Teve faxina básica (bem de leve, claro) em seguida e alguns ajuste nos fatídicos álbuns de fotos, que só não foram devolvidos porque consegui um scanner (lembram que eu queria um scanner?). Assim, alguns registros Tudo em Simas virarão arquivos “.jpg” muito em breve. Nem adianta: coisa de família, ok? Nem adianta sugerir criação do flog do clã. Serão enviadas apenas para os membros da família e permanecerão guardadas a sete senhas, ok?
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Teve quiz viciante (não me lembro mais de qual blog eu tirei a dica, sorry, sorry…) que me ocupou por algumas longas horas até eu chegar a “gênio” e “clap!clap! clap!” [Claudinha feliz!!!]. Teve computador tomando banho acidental de água com sabão e amaciante [Claudinha triste, muuuuito triste!!!]. Ai que nervoso. Não tem grana pra outro… Aquele eu já comprei usado… Mas ele até que ainda está sobrevivendo, mas vira e mexe entra em coma. Ainda não sabemos seu estado real. O diagnóstico ainda não foi oficialmente declarado. Notícias em breve. Mas que ficou limpinho, ah sim, ficou!
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Teve aniversário de Amiga paulista (?! – quem é de Ribeirão Pires é paulista?) que mora no Rio há anos e não perdeu o sotaque. Com toda a chuva do mundo, que cismou de cair entre o sair da estação Carioca (ou “Carioca Station” – afinal o Metrô do Rio agora fala inglês!) e o chegar à Graça Aranha. Foi necessária uma árdua negociação com um daqueles mágicos que se exibem no centro da cidade fazendo aparecer, em segundos, dezenas de guarda-chuvas a R$ 5,00 cada. Detalhe: “garantia só até a próxima esquina” – palavras do vendedor. Mas chegamos quase não tão molhados quanto esperávamos para ver a Amiga Querida que eu não encontrava desde julho. Linda e divertida como sempre! Te adoro, Dri!
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Teve trabalho também. Duas semanas intensas no Bibmundinho. Teve mudança efetiva do Diretor e muito trabalho, claro. Ai, que angústia. Muita coisa para fazer de forma meio aleatória, meio doida, meio não sei o que fazer. Estou com um sério problema de prioridades , quero dizer, estabelecer prioridades (acho que já falei isso aqui). Estou chegando naquele ponto em que tudo é urgente pra todo mundo e eu sou uma só. Um levantamento assim, um relatório assado, uma planilha aqui, uma consulta ali, uma reunião acolá. E processos de importação, claro! Teve expediente até 22:00 na terça e 23:30 na quarta. Deve ter que ter ainda subida de serra básica para acompanhar fiscal e tudo o mais. Mas teve um lance legal: Mecânica de Batom. Quando recebi o e-mail (interno, mas de um ilustre e desconhecido colega de trabalho) com o assunto “Mecânica de Batom”, achei que era uma piada que havia sido mandada para a Cláudia errada. Quase apaguei o e-mail de cara. Só que não era piada, errr, era um convite para a turma piloto sobre a aplicação de um cursinho (ou palestra, ou seria seminário?) de Mecânica Básica para Mulheres, promovido pelo Detran-RJ e o grupo que trabalha e realiza atividades relativas à Qualidade de Vida lá na empresa. Bom, que “potência = força x velocidade” e o que é um motor 4 tempos eu já sabia dos idos tempos do curso técnico (a descrição detalhada de seu funcionamento foi questão de prova de uma matéria que eu não me lembro o nome, operações-qualquer-coisa). De resto, é óbvio, váááárias novidades (?!) sobre mecânica de automóveis. Os instrutores faziam analogias simples e de repente muitos mistérios se desvendaram. Descobri que além do triângulo, macaco e estepe, é bom levar sempre no carro: um ovo (pro radiador), um cadarço (para o caso de uma das correias auxiliares arrebentarem), uma vela (para correias ressecadas) e água destilada (água da torneira do quintal não serve). Comecei a me perguntar por que as pessoas falavam tão mal do MacGyver só porque ele sabia fazer uma bomba com chiclete de bola e consertava aviões com biscoitos cream-cracker, capim e uma tesourinha de unha. Ok, falando sério agora. Foi muito legal, prático e objetivo. Dicas de atitudes simples, cuidados bobos e manutenção básica, todas super úteis numa linguagem que deveria ser obrigatória nos tais Manuais do Proprietário. Ah, e o mais importante: vários argumentos anti-mecânicos-enrolões. Legal mesmo. Só me frustrei ao descobrir que não existe a tão famosa rebimboca da parafuseta… Achei que ela seria a solução de todos os meus problemas…
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Teve visita pra ver o sobrinho fofo cada vez mais fofo, a sobrinha linda cada vez mais mocinha, o sobrinho querido que me cobrou mais uma vez a alça do fichário que eu esqueci de trocar. Papai e mamãe também, que eu tava cheia de saudades. Teve Em Busca da Terra do Nunca (de novo!!). Teve forro da cortina (finalmente) no lugar. Teve Botafogo x América, o que me custou alguns cantinhos de unha arrancados depois do terceiro gol do Bota, mas valeu pela torcida maravilhosa do Sangue e pela tranqüilidade do Maracanã, o bom e velho Maraca lotado, onde famílias inteiras foram assistir à final do campeonato. Teve cinema e gargalhadas com Tony Ramos e Glória Pires. Previsível, pode ser, mas divertido à beça! Só que eu sou suspeita demais pra falar. Ri de me acabar… Doeu a barriga.
E teve mais uma despedida.
E o início de mais uma contagem regressiva…
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