Durou pouco minha carreira de karateca. Após 3 meses de treino cometi um erro básico e fraturei a mão direita. Estou há dois dias com a mão imobilizada e a dor já não assusta tanto. O pior é que dessa vez me parecia ser algo um pouco mais definitivo. Não me parecia ser “fogo de palha”, como costuma dizer minha mãe. Fora o incômodo da imobilização em si, a dor e o período de experiência que ainda não acabou na empresa, essa fratura está sendo um banho de água suja e gelada nos meus planos. Há muito não me via tão disciplinada. Sem falar no preparo físico. E estou realmente preocupada se vou poder continuar praticando o karate no final. Afinal foi uma fratura. Prefiro nem pensar nisso agora. Como dizem alguns amigos que insistem em ser otimistas, pelo menos agora tenho um bom motivo para desenvolver mais as habilidades da minha mão esquerda. É, pode ser.